Os postos de venda de gás de cozinha em algumas províncias do País, sobretudo em Luanda, registam, nos últimos dias, enchentes, por conta de uma suposta escassez do produto, não obstante a Sonagás garantir a existência de stock suficiente.

Cidadãos queixam-se de falta do produto e, com isso, a especulação dos preços, passando, em alguns casos, a garrafa de 12 quilos a custar cerca de 4 mil Kwanzas, muito longe do seu preço habitual - 1.200 Kwanzas.

A Sonagás, empresa do grupo Sonangol vocacionada para a produção de gás de cozinha, explica que o aumento na procura pelo produto derivou dos tumultos registados recentemente em Luanda e noutros pontos do País, dissociando, assim, a escassez à falta de stock.

“Garantimos que as nossas instalações estão tecnicamente operacionais, estão em condições de poder atender à demanda (...), às necessidades dos consumidores, tendo em conta que temos uma média de produção na ordem das 2 mil toneladas”, afirma o director de Operações da Sonagás.

Pedro de Sá assegura que o preço da garrafa de gás de cozinha de 12 quilos se mantém nos 1.200 Kwanzas, e aconselha os cidadãos a denunciarem às autoridades policiais os casos de especulação de preços.

Refere que não há a necessidade de as pessoas acumularem muitas garrafas de gás no processo de aquisição, sob pena de colocarem em perigo as próprias famílias, tendo alertado, igualmente, para cuidados no manuseamento de gás.