O Presidente da República, João Lourenço, convidou empresários chineses a fazerem parte da estrutura accionista da refinaria do Lobito, ainda em construção na província de Benguela.

No encontro, nesta sexta-feira, 15, com Li Qiang, Primeiro-Ministro da República Popular da China, o Chefe de Estado angolano observou que gostava de ver homens de nogócio do ‘gigante’ asiático na aquisição de interesses participativos em blocos petrolíferos tanto em offshore, quanto em onshore.

“Encorajamos, igualmente, a aposta na indústria de produção de sílica cristalina para células fotovoltaicas, indústria petroquímica para a produção em grande escala de amónia, ureia e outros produtos”, disse o Presidente angolano.

João Lourenço revelou, na ocasião, que a dívida de Angola à China fixa-se, no global, em cerca de 17 mil milhões de dólares, adiantando que foi atendido, pela parte chinesa, o pedido de extensão do prazo para desembolso do financiamento da construção da barragem de Caculo Cabaça, no Cuanza-Norte.

Neste sentido, aproveitou para agradecer as autoridades chinesas por terem intercedido nas conversações que decorreram com o consórcio financiador (ICBC/EximBank).

João Lourenço estendeu a sua gratidão aos chineses também por terem participado activamente no processo de reconstrução nacional e, mais recentemente, pelo apoio dado a Angola no combate à Covid-19.