Os preços do petróleo recuam nesta quinta-feira, 25, numa correcção técnica após atingirem os máximos de sete semanas na sessão anterior. A descida é impulsionada pela expectativa de uma procura mais fraca no inverno e pelo reinício dos fornecimentos de petróleo da região do Curdistão.
O barril de brent, a referência para exportações angolanas, desce 0,27% para 69,12 dólares, enquanto o West Texas Intermediate (WTI), a referência norte-americana, recua 0,34% para 64,77 dólares por barril.
Os dois contratos registaram uma alta de 2,5% na quarta-feira, alcançando as cotações mais elevadas desde 1 de Agosto. Este movimento foi sustentado por um declínio surpreendente nas reservas norte-americanas de crude e pelos receios de que os ataques da Ucrânia a infra-estruturas energéticas russas venham a perturbar o abastecimento.
"Esperamos que haja uma tomada de lucros nos níveis actuais e que os preços do petróleo recuem lentamente a partir de agora, à medida que entramos na temporada de menor procura do inverno", disse Suvro Sarkar, líder da equipa do sector de energia do DBS Bank, à Reuters.
As expectativas pessimistas sobre os fundamentos da oferta, com a previsão de mais petróleo proveniente do Iraque e do Curdistão, também pressionam os preços.
"O regresso dos fornecimentos curdos reacende os receios de um excesso de oferta, impulsionando uma retracção nos preços que oscilam perto de uma alta de sete semanas", disse Priyanka Sachdeva, analista de mercado sénior da Phillip Nova.
Esperava-se que o fluxo de petróleo do Curdistão iraquiano fosse retomado em poucos dias, após oito empresas petrolíferas terem chegado a um acordo na quarta-feira com o governo federal iraquiano e o governo regional curdo para retomar as exportações.

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