O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, pediu ao Tribunal Penal Internacional (TPI) a dispensa de ter que cumprir o mandado de detenção contra o presidente russo, Vladimir Putin, que está convidado para assistir à cimeira dos BRICS em Joanesburgo, no próximo mês.
O argumento é que prender Putin, que o tribunal acusa da deportação ilegal de crianças ucranianas, pode ameaçar "a segurança, a paz e a ordem do Estado". Afinal, lembrou Ramaphosa, "a Rússia deixou claro que prender o presidente seria uma declaração de guerra".
Os argumentos do chefe de Estado sul-africano fazem parte de uma declaração enviada à justiça do seu país, que analisa a queixa da Aliança Democrática (oposição) que quer forçar Ramaphosa a deter Putin e entregá-lo ao TPI.
O presidente considera esta queixa "irresponsável", referindo que está em causa a segurança nacional.
A África do Sul está actualmente na presidência do grupo dos BRICS (que inclui também o Brasil, a Rússia, a Índia e a China), com a cimeira dos chefes de Estado a realizar-se entre 22 e 24 de Agosto em Joanesburgo.

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