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Presidente da ABANC perfilha medida do BNA

Fernando Baxi
7/12/2023
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Foto:
DR

O aumento da cota da reserva no Banco Nacional de Angola (BNA) vai exigir um esforço (financeiro) das instituições bancárias sobre as quais recai a medida, segundo o presidente da ABANC.

Mário Nascimento, presidente da Associação Angolana de Bancos (ABANC), respondia à questão relacionada com a medida recente do banco central que exige 11 bancos aumentar a quota da reserva, tendo em conta a exposição destes ao risco sistémico.

Ainda assim, o responsável máximo da ABANC, que falava à margem da conferência organizada em alusão ao 25º aniversário daquela associação, considera uma medida necessária, pois visa garantir a estabilidade e solidez do sistema bancário nacional (SBA).

No âmbito da Lei do Regime Geral das Instituições Financeiras, estão obrigados a elevar a cota da reserva obrigatória no banco central os seguintes bancos: BAI, BFA, BIC, BPC, ATLANTICO, BANCO ECONÓMICO, STANDAR BANK, BANCO SOL, BCI, BANCO KEVE e BNI.    

No evento realizado em Luanda (05.12.2023), no qual se analisou o contributo da banca no processo de diversificação da economia, o economista Precioso Domingos disse ser intrigante ecoar o crescimento do sector não petrolífero, quando é vulnerável aos choques petrolíferos.

Precioso Domingos defende que a diversificação económica jamais deva ser entendida como o “simples aumento da quantidade de bens e serviços” produzidos internamente. Mas, continuou, tem de ser compreendida “em termo da diversificação das exportações”.

“Se quisermos ser competitivos temos de passar por um processo de recuperação, que também é global”, disse o investigador do CEIC, como forma de contraria a política do Executivo que visa restringir a importação de alguns produtos essenciais.