O presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, voltou recentemente a considerar de genocídio a ofensiva militar de Israel contra a Palestina, quando participava de um evento do Partido Socialista Brasileiro (PSB).
Para o estadista brasileiro, o governo de Benjamin Netanyahu está a conduzir uma guerra repudiada pelo próprio povo judeu. Trata-se, continuou o, de uma vingança contra o desejo da criação do Estado palestino. “Usa como desculpa o massacre cometido pelo Hamas em Outubro de 2023”.
À semelhança da postura condenatória contra a acção terrorista do Hamas, o Presidente Lula da Silva, citado pela agência EFE, critica o que considera (a ofensiva militar de Israel) ser uma resposta desproporcional.
O chefe de Estado da República Federativa do Brasileiro (em Fevereiro de 2024) chegou a comparar a ofensiva militar de Israel contra a Faixa de Gaza ao holocausto nazi, durante a segunda guerra mundial. Em resposta, o governo de Israel considerou Lula da Silva persona non grata.
Alinhado à política externa de Lula da Silva, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil também defende o “compromisso histórico” do Brasil que vê como solução do conflito israelo-palestino a constituição de dois Estados
Neste âmbito, o Ministério das Relações Exteriores, em nota divulgada no dia 1º de Junho de 2025, repudiou a decisão do governo de Israel de autorizar a construção de mais 22 novos colonatos na Cisjordânia ocupada.
O repúdio daquele organismo ministerial, como atesta na nota, reside no facto de a área onde foram autorizados a construção dos respectivos colonatos “é parte integrante do Estado da Palestina, por isso o anúncio de Israel constitui uma flagrante violação do direito internacional”.
A decisão do governo israelita, segundo o Presidente Lula da Silva, está em contradição com o parecer consultivo do Tribunal Internacional de Justiça de 19 de Junho de 2024, que considerou ilegal a presença contínua de Israel em território palestino.

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