A logística representa um problema na cadeia de produção de açúcar, disse o director-geral adjunto da Biocom, Luís Bagorro, que esclareceu que por isso, a Biocom tem estado a pressionar as autoridades para verem a questão das estradas, por exemplo, "porque se a estrada não estiver boa, o custo com o transporte é maior. Sendo o açúcar um produto da cesta básica, o preço não pode estar sujeito a variações constantes", clarifica.
Além deste problema, há ainda o custo da matéria-prima que ficou muito afectado com a guerra na Ucrânia, disse o engenheiro.
Questionado sobre a importação de açúcar, Luís Bagorro disse que a Biocom começou por importar açucar, mas foi para reinvestir no projecto. "Aliás, mesmo com o direito de importação, sempre produziu", garante.
A fim de esclarecer, o empresário Carlos Cunha, coordenador do Grupo Técnico Empresarial (GTE), explicou que o direito que a Biocom tinha de importar é normal, tendo dado o exemplo da Coca-Cola que quando se instalou em Angola, tinha o direito quase exclusivo de importar Coca-cola, até que depois estabilizou-se e diminuiu a importação a quase zero.

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