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Proibição de importação de partes de bovino, suíno e de aves não foi cancelada, garante Ministério

Victória Maviluka
26/2/2025
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Foto:
DR

Executivo informou que, a partir de 15 de Março, não serão emitidas licenças para importação de vários produtos animais, porquanto “existem condições para a produção local”.

O Governo não recuou na medida de proibição de importação de partes de carnes bovina, suína e aves, uma decisão justificada com a necessidade de promover a produção nacional, garantiu o Ministério da Agricultura e Florestas.

“Não existe nenhuma decisão oficial em relação à medida. A decisão mantém-se em pé”, assegurou, em declarações à revista E&M, o Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do MINAGRI, contrariando as informações avançadas pela Associação Agro-Pecuária de Angola (AAPA).

No documento que sustenta a proibição, o Instituto dos Serviços de Veterinária informa que, a partir de 15 de Março próximo, não serão emitidas licenças para importação de miudezas, partes de aves, de suíno e de bovinos, porquanto “existem condições para a produção local dos referidos produtos”.

Estão em causa, de acordo com o comunicado do ISV a que a revista Economia & Mercado, precisamente produtos de origem animal de carne bovina como miudezas, dobrada, rins, fígado, coração e pulmões.

No próximo mês, o País deixa, ainda, de importar produtos de aves como asas de peru, de galinha e de pato, moela, coração, dorso, pescoço e fígado; e produtos suínos, nomeadamente cabeça, máscara, orelha, focinho, rabinho, esterno, fígado, coração e miudezas.

O Instituto dos Serviços de Veterinária agendou para 31 de Julho deste ano a entrada em cena de outras medidas de impeditivas de importação de rabinho de bovino, cabeça de bovino, coxa, coxa de galinha rija, coxa de peru, coxinha e pescoço de porco.

Operadores do segmento consideram a medida precipitada, devido à insuficiência da produção nacional dos subprodutos; enquanto populares queixam-se de a decisão limitar o acesso a produtos que fazem a base alimentar de muitas famílias de baixa renda.