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PATROCINADO

Projecto Comércio Mais Inclusivo chega ao Parlamento pela BayQi

Sebastião Garricha
1/8/2024
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Cedida pela fonte

Dados da plataforma indicam que o projecto pretende sensibilizar, até Junho de 2026, mais de 1.000.000 comerciantes e proporcionar ferramentas necessárias para prosperar na economia digital.

O projecto social "Comércio mais Inclusivo - Bairros Digitais", da plataforma BayQi, chegou à Assembleia Nacional nesta quarta-feira, 31 de Julho, por ocasião do Workshop em alusão ao Dia da Mulher Africana,  organizado pelo Grupo de Mulheres Parlamentares, sob o lema "Investir na Educação:  Garantir o Futuro das Mulheres e Meninas em África". 

O projecto visa promover a inclusão digital e  comercial em bairros estratégicos de Luanda, facilitando o acesso a serviços  financeiros digitais, segundo Fátima de Almeida, CEO da plataforma, que destacou a importância da educação  digital e da formação profissional no empoderamento da mulher africana.

"A nossa visão é de uma sociedade sem dinheiro físico,  onde todos tenham acesso a serviços financeiros digitais. Estamos  comprometidos em transformar os bairros de Luanda em comunidades mais  inteligentes e conectadas", explicou Fátima Almeida.

Além disso, Fátima de Almeida explicou que o projecto também inclui a oferta de formação para capacitar moradores e  comerciantes locais. 

O Workshop foi inaugurado por Teresa Neto, presidente do Grupo de Mulheres  Parlamentares, que delineou os objectivos do encontro, sendo que a presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, proferiu o discurso de abertura do certame.

O Comércio Mais Inclusivo é uma iniciativa que se insere no Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) e no Programa de Reconversão da Economia Informal, que visa, entre outros aspectos, conectar moradores e comerciantes em um ecossistema digital dinâmico, impulsionando a economia local e abrindo novas oportunidades.

Dados da plataforma indicam que o projecto pretende sensibilizar, até Junho de 2026, mais de 1.000.000 comerciantes, proporcionando-lhes as ferramentas necessárias para prosperar na economia digital e atingir 10% da população angolana, oferecendo educação financeira, capacitação digital e promovendo uma visão de futuro mais inclusiva.

Para o consumidor final, por exemplo, prevê a facilidade de uso, segurança, acessibilidade, conveniência, economia, e apoio à política monetária ao reduzir a necessidade de emissão de papel-moeda.  Para os vendedores, prevê segurança e eficiência, aumento nas vendas, redução de custos operacionais, acesso a relatórios detalhados de transações e capacitação digital. 

Os dados da plataforma indicam que o projecto alcançou, desde o início, 35 famílias, apoiou seis negócios locais e envolveu uma escola de ensino do I e II Ciclo, beneficiando directamente mais de 100 pessoas.