“Quatro governos entraram em incumprimento financeiro em 2017, representando 15,2 mil milhões de dólares de dívida”, afirmaram os analistas, salientando que tanto a república do Congo, quanto a Venezuela e Moçambique constam dos países que causaram a subida da média de “defaults” para 3,1 por cento no ano passado.

Estiveram na base de tais incumprimentos “a materialização do aperto nas condições financeiras nas balanças de pagamento soberanas, aumento da dívida pública e dificuldades na balança de pagamentos, como resultado de uma descida dramática do preço do petróleo, entre 2014 e 2016”, destacam os especialistas, acrescentando que os “riscos políticos específicos dos países” também contribuíram na hecatombe segundo avançou uma responsável da Moody's, Elena Duggar.

Para 2018 e 2019, a esta agência antevê os principais factores de risco na avaliação dos créditos soberanos que eventualmente estarão ligados “restrições nas condições financeiras globais e crescimento dos riscos políticos”.