As queixas contra os bancos aumentaram 28,4% no segundo trimestre de 2023, face ao primeiro trimestre, apontam os dados do relatório das reclamações apresentadas ao Banco Nacional de Angola (BNA).
Em linha com o processo de averiguação da conduta financeira das instituições financeiras bancárias, o documento revela que o BNA recebeu, no segundo trimestre deste ano, 208 reclamações, numa média mensal de 69,3 processos por mês, o que corresponde a um aumento em comparação com o trimestre anterior.
Se comparado com o segundo trimestre de 2022, as queixas contra os bancos reduziram 19,7% quando se registaram 259 reclamações.
O relatório divulgado pelo BNA indica que o aumento das reclamações está relacionado com uma maior consciencialização dos consumidores que exigem a melhoria da qualidade dos produtos e serviços financeiros prestados pelas instituições supervisionadas pelo banco central.
Relativamente às matérias mais reclamadas, o relatório indica que as contas de depósito à ordem, transferências, prestação de serviços, crédito ao consumo, outro tipo de crédito, operações cambiais e máquinas de ATM/TPA congregam um peso de 80,3% do total das reclamações apresentadas ao BNA pelos consumidores de produtos e serviços financeiros.
No período em referência, o ranking das instituições financeiras bancárias sistémicas registou uma média de 1,8 reclamações em cada 100 mil clientes, e uma média de 1,60 em cada 50 mil clientes reclamaram contra as outras instituições financeiras bancárias.
O Banco de Poupança e Crédito (BPC) com 46 processos liderou as reclamações do ranking das instituições financeiras bancárias sistémicas, seguido pelo Banco Angolano de Investimento (BAI) 34, Banco Millennium Atlântico 22, Banco Económico 22, Standard Bank Angola 17.
Já no ranking das outras instituições financeiras bancárias o Banco de Comércio e Indústria (BCI) com 10 liderou as queixas seguido do Banco Caixa Geral de Angola (BCGA) com 3.

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