O Quénia está em negociações com a China para converter parte dos empréstimos denominados em dólares americanos para moeda chinesa, o yuan, e para alongar os prazos de reembolso.
A nação da África Oriental despende anualmente cerca de mil milhões de dólares para pagar a sua dívida à China, o seu maior credor bilateral. De acordo com o secretário John Mbadi, a mudança da divisa de pagamento de dólares para yuan poderá reduzir os custos com juros para quase metade, enquanto a extensão do prazo de pagamento libertaria espaço fiscal muito necessário.
Dados do Tesouro queniano mostram que, em Março, a dívida externa total do país ascendia a 40,5 mil milhões de dólares. Deste total, 14,4 mil milhões são devidos ao Banco Mundial, 7,52 mil milhões a investidores de eurobonds e 5,04 mil milhões à China.
Espera-se que os pagamentos ao Banco de Exportação e Importação da China representem cerca de um quarto do serviço total da dívida externa no ano fiscal que termina em Junho de 2025.
O Quénia, classificado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) como país em "alto risco" de sobre-endividamento, tem enfrentado dificuldades com obrigações de pagamento crescentes e uma arrecadação de receitas fiscal mais lenta do que o desejado.

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