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RCA já pode ter exército com armamento sofisticado

Fernando Baxi
2/8/2024
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Foto:
DR

Faustin-Archange Touadéra tinha apelado ao levantamento do embargo perante a Assembleia Geral das Nações Unidas, no discurso proferido em Setembro de 2023.

Os países africanos aplaudiram a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas que levanta o embargo de armas imposto contra a República Centro-Africana, em vigor há quase 11 anos (2023), soube a E&M.

A ministra das Relações Exteriores da RCA, Sylvie Baipo-Temon, considerou o levantamento do embargo uma vitória diplomática que restaura a dignidade daquele Estado, tornando a diplomacia centro-africana um modelo de perseverança e determinação na busca por um mundo justo.

A ONU impôs o embargo devido ao aumento da violência e das violações dos direitos humanos no país mais ao centro de África, que só pôde adquirir armas para forças de segurança após aprovação por um comité de sanções do Conselho de Segurança da ONU, criado para o efeito.

O posicionamento do CS da ONU sobre o governo do presidente Faustin-Archange Touadéra, relativamente ao embargo, começou a moderar em 2019, após o acordo de paz com alguns grupos armados.

A partir daquele ano o embargo foi modificado, o governo centro-africano já podia comprar armas de 14,5 milímetros ou de menor calibre para o exército sem precisar da aprovação da ONU.

Independentemente do posicionamento brando do CS da ONU, o governo centro-africano tinha a obrigação de informar às ONU sobre o tipo de armas a comprar e a finalidade.

O presidente da RCA, Faustin-Archange Touadéra, tinha apelado ao levantamento do embargo perante a Assembleia Geral das Nações Unidas, no discurso proferido em Setembro de 2023.

Em novembro de 2023, o CS da ONU renovou o mandato da Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização na República Centro-Africana (MINUSCA), em vigor até 15 de novembro de 2024.