A República Democrática do Congo e a China estão a discutir a possibilidade de um financiamento de 7 mil milhões USD como resultado da renegociação de um acordo de exploração de minerais para infra-estruturas, revelou, no último sábado, o Presidente Felix Tshisekedi, no âmbito do discurso de tomada de posse do segundo mandato.
De acordo com o portal MiningWeekly, o Presidente Felix Tshisekedi tem sido pressionado para a reestruturação de um contrato de 6,2 mil milhões USD celebrado em 2008 entre os dois países. Segundo o Chefe de Estado congolês, o acordo proporcionou poucos benefícios ao Congo, daí que defende uma reavaliação dos termos.
O contrato original entre os dois países previa a concessão de 3 mil milhões USD em projectos de infra-estruturas, reembolsados com recursos provenientes de uma mina de cobre e cobalto, conhecida como Sicomines.
Entretanto, no ano passado, a RDC exigia mais de 17,4 mil milhões USD à China (ao câmbio actual), alegando não ter recebido uma compensação adequada do gigante asiático pela exploração das reservas de cobre e cobalto, conforme prevê acordo assinado em 2008.
Embora a mina esteja em funcionamento há anos, menos de um terço do dinheiro para o desenvolvimento de infra-estruturas foi desembolsado, segundo o governo do Congo.
A República Democrática do Congo é o segundo maior país de África em extensão territorial, atrás da Argélia. O país apresenta altos níveis de pobreza, apesar de rico em minerais, incluindo metais essenciais para a energia verde, como o cobre e o cobalto. A China, onde a maioria desses minerais é processada, é de longe o maior parceiro comercial do país.

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