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Receitas fiscais crescem 34% em quatro meses

Redacção_E&M
15/5/2019
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Foto:
DR

A Administração Geral Tributária (AGT) anunciou, esta semana, um crescimento homólogo de 34% das receitas tributárias no período de Janeiro a Abril, na ordem de 1.810 mil milhões de kwanzas.

Os resultados foram apresentado pelo presidente do Conselho de Administração da AGT, Sílvio Burity, na abertura de uma conferência consagrada ao “Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA) - a sua entrada em vigor”, promovida pela Ordem dos Contabilistas e Peritos Contabilistas de Angola (OCPCA). 

Segundo o Jornal de Angola (JA), Sílvio Burity explicou a introdução do IVA como uma emanação do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN), o qual preconiza medidas que, a médio prazo, instituem um ciclo de estabilidade que não dependa exclusivamente do petróleo.

“A implementação do IVA constituí uma das medidas da política fiscal que visa alargar a base tributária e o aumento das receitas fiscais”, afirmou o presidente da AGT.

Para a fonte, o imposto um importante instrumento orçamental para a promoção do crescimento económico do país. A maior parte dos países que adoptaram o imposto, indicou, Sílvio Burity, tornaram-se mais capazes de atrair investimento estrangeiro e eliminam a dupla tributação. 

Aliás, ressalvou, Angola é o único país da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) que não aplica o imposto, sendo que dos 55 países africanos que compõem o continente, apenas oito não têm o IVA em vigor, entre eles Angola.

O actual contexto macroeconómico e as experiências internacionais, prosseguiu o administrador, recomendam a substituição do Imposto de Consumo por um do tipo do IVA, que apresenta característica neutras e baseado em boas práticas tributárias, salientou o presidente da AGT. 

Burity declarou igualmente, que graças à assistência técnica prestada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), Angola está a adoptar os melhores procedimentos e a acautelar possíveis erros ou falhas, “de modo a elaborar um imposto de angolanos para angolanos”.