A refinaria de Cabinda foi oficialmente inaugurada pelo Presidente da República, João Lourenço, marcando o início das operações.
A infraestrutura, que representa um investimento global superior a 473 milhões de dólares, começa a funcionar numa primeira fase com capacidade para processar 30 mil barris de petróleo por dia.
Nesta fase inicial, a unidade industrial vai produzir gasóleo, combustível de aviação, fuel óleo pesado e nafta. O projecto, que contou com 335 milhões de dólares em financiamento internacional, sinal de credibilidade do país perante parceiros globais, está desenhado para duplicar a sua capacidade para 60 mil barris diários após a conclusão de uma segunda fase.
De acordo com a Sonangol a entrada em funcionamento da refinaria é um marco estratégico para a economia nacional. A empresa destaca que a nova unidade vai assegurar o abastecimento interno de combustíveis, reduzir a dependência de importações e gerar excedentes para exportação.
Num comunicado divulgado na véspera da inauguração, a Sonangol enfatizou o papel da refinaria como "factor determinante" para a criação de emprego, capacitação e inovação. Até ao momento, o projecto já gerou 3300 postos de trabalho directos e formou 700 quadros nacionais, com o compromisso de qualificar cinco mil técnicos nos próximos meses.

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