As Reservas Internacionais Brutas (RIB) fecharam o mês de Abril com um montante de 15,3 mil milhões USD, registando um acréscimo de 16%, concretamente de 2,1 mil milhões USD, em relação ao início do ano, Janeiro, quando situava-se em 13,2 mil milhões USD.
Segundo dados do Banco Nacional de Angola (BNA), a que a Economia & Mercado teve acesso, essas reservas servem para cobrir 10 meses de importação.
Trata-se do primeiro mês após o BNA ter alterado a metodologia para o apuramento das Reservas Internacionais, contabilizando apenas activos externos do Banco Central, excluindo para o efeito os recursos do Tesouro Nacional e dos Bancos Comerciais em moeda estrangeira junto do BNA.
O Banco Central apenas reviu a série a partir de 2022, pelo que os dados perdem comparabilidade com os anos anteriores, para referência, o ajustamento entre o valor na antiga e na nova série nos primeiros meses deste ano oscilou entre 1,1 a 2,8 mil milhões USD.
As reservas internacionais ou simplesmente activos de reserva, são activos externos de disponibilidade imediata sob o controlo das Autoridades Monetárias, e que servem para atender as necessidades de financiamento da balança de pagamentos, suportar as intervenções no mercado cambial de forma a influenciar a taxa de câmbio, garantir a confiança na moeda e na economia e servir de base para a obtenção de empréstimos externos.
O conceito das reservas internacionais líquidas não é uniforme entre países, e muitos deles nem sequer fazem alguma referência deste indicador nas suas publicações.
Todavia, o conceito das reservas internacionais (subentende-se as brutas) é o mesmo em todos os sistemas estatísticos. Além disso, reservas brutas é o conceito usado para comparar as reservas internacionais entre diferentes países.
No contexto da economia angolana, as reservas internacionais são uma variável muito importante para a estabilização macroeconómica, e em particular, a estabilização do mercado monetário e cambial.

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