As Salinas Calombolo, que operam no litoral Sul do país, preparam o carregamento do primeiro contentor de flol de sal para exportação para Portugal, após envio, esta semana, de 27 toneladas de sal marinho orgânico para São Tomé e Príncipe, informou, em exclusivo à Economia & Mercado, a directora-geral da empresa, Tânia Areias.
Para Portugal, esclarece a gestora, vai seguir, igualmente, 27 toneladas de um tipo de sal conhecido por ser “o mais natural do mundo, totalmente produzido à mão, sem qualquer tipo de mecanização, ou aditivo”, aconselhável para pessoas que sofrem de hipertensão e diabetes.
Tânia Areias avançou que, à semelhança da via usada para transporte do sal que seguiu na terça-feira, 09, para São Tomé, a flor de sal a exportar para Portugal deve partir, por mar, do Porto do Lobito, após experiência de exportação, por terra, de sal orgânico iodisado para a vizinha República Democrática do Congo (RDC).
Dentro de duas semanas, fez saber a directora-geral das Salinas Colombolo, a companhia vai proceder a um segundo envio de contentor de sal para São Tomé e Príncipe, perseguindo, desta forma, a sua política de venda do produto junto de mercados internacionais.
Ao intervir no acto formal que marcou o envio do contentor de sal marinho orgânico para São Tomé e Príncipe pelas Salinas Calombolo, Manuel Nunes Júnior, governador de Benguela, descreveu que o acto simboliza “a determinação, competência e visão estratégica de todos quantos tornaram este projecto possível”.
O sal marinho orgânico é um tipo de sal produzido a partir da evaporação da água do mar, produzido, igualmente, sem adição de produtos químicos ou aditivos artificiais.
Com mais de cem anos de existência, as Salinas Calombolo, com unidades de produção localizadas entre a Baía Farta e Chiome, empregam três mil trabalhadores. As salinas têm uma capacidade de produção de 400 mil toneladas/ano.
“Esta capacidade não tem sido atingida, pois temos um mercado angolano muito saturado com sal, e tivemos que reduzir os nossos índices de produção; e a exportação ainda está muito difícil”, observou a directora-geral da empresa, Tânia Areias, à revista E&M.
%20-%20BAI%20Site%20Agosto%20%20(1).png)













