As empresas mineradoras multinacionais enfrentam o desafio da complexidade normativa na adopção de políticas sustentáveis, afirmou o CEO do Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM), Rohitesh Dhawan, durante o Investing in African Mining Indaba 2024, na Cidade do Cabo.
Relata que a necessidade de reduzir as emissões globais de carbono, para combater as alterações climáticas, transformou a imagem pública da indústria mineira, devido à necessidade urgente de aumentar a produção de metais energéticos limpos.
Contudo, existem inúmeros padrões de desempenho diferentes para a indústria mineira no mundo, o que dificulta as multinacionais estabelecerem e manterem padrões consistentes em todo o grupo.
Aponta como desafio da ICMM tornar a mineração responsável à norma. Neste sentido, emitem normas ambientais sociais e de governação (ESG) próprias, enquanto trabalham com os criadores de três outras importantes normas ESG, para criar um único padrão de desempenho consolidado para a mineração responsável.
Para o CEO do grupo Sibanye-Stillwater, Neal Froneman, a sustentabilidade não é um conceito complementar para o sector, mas sim de integração. Defende que as empresas não devem ter uma estratégia para a sustentabilidade, mas tê-la como estratégia.
Faz saber que a compreensão da importância da descarbonização, juntamente com a escassez no fornecimento dos minerais críticos, transformou a indústria mineira como parte da solução.
A necessidade da indústria automotiva, com os veículos eléctricos, criou a oportunidade para ampliar os negócios das mineradoras para os metais preciosos ao diversificar em metais do grupo da platina (PGMs) e de metais verdes, adicionando níquel, cobalto e lítio ao portfólio de produção e refino.

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