O endividamento do sector privado atingiu os 6,8 biliões de Kwanzas em Abril de 2025, um salto de 19,3% face aos 5,7 biliões de Kwanzas registados no mesmo período do ano anterior.
De acordo com dados do Banco Nacional de Angola (BNA) esta evolução espelha um aumento de 1,1 biliões de Kwanzas no volume total de dívida contraída por empresas e particulares.
O sector empresarial não financeiro continua a representar a maior fatia do endividamento privado, com 5,3 biliões de Kwanzas, equivalente a 78% do total.
Este valor traduz um crescimento homólogo de 831,7 mil milhões de Kwanzas (18,4%). Por seu lado, o endividamento dos particulares fixou-se em 1,5 biliões de Kwanzas, registando um aumento mais acentuado de 22,4% (273,4 mil milhões de kwanzas) em relação a Abril de 2024.
Analistas económicos ouvidos pela E&M reconhecem que o aumento do endividamento reflecte maior acesso ao crédito e algum dinamismo económico.
"Estamos perante um crescimento que exige monitorização constante, particularmente no que diz respeito à capacidade de endividamento das famílias e à qualidade dos activos bancários", explicou um economista especializado em mercados emergentes.
Outro especialista destacou a necessidade de acompanhar de perto esta evolução. "Os próximos trimestres serão cruciais para determinar se este aumento de crédito se traduz em investimento produtivo ou se poderá gerar pressões sobre o sistema financeiro", sublinhou um analista do sector bancário, que pediu anonimato.

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