As seguradoras devem publicitar mais o seguro vida na indústria mineira, apelou a técnica responsável pela higiene, segurança e ambiente dos laboratórios regionais do Instituto Geológico de Angola (IGEO), Ana Paula de Sousa.
A responsável falava durante o II Fórum Seguros & Mineração 2023, recentemente realizado na Feira Internacional de Luanda (FILDA) que decorre de 18-22 de Julho, sob o lema “Seguro vida na mineração a sua relevância para a indústria mineira”. Ana Paula de Sousa acrescentou ainda que muitas vezes o entendimento que se tem é que o seguro é quando as pessoas vão morrer.
O seguro vida garante uma indemnização em caso de morte ou invalidez do segurado, seja por acidente ou doença. O objectivo é proteger financeiramente o segurado e a sua família, mantendo o mesmo padrão de vida em situações imprevistas.
As estatísticas indicam que o seguro vida representa 8% do peso do seguro em Angola, enquanto que em países como Moçambique é 20% e no Gana 40%.
De acordo com o director executivo da Associação de Seguradoras de Angola (ASAN), José Correia de Araújo, o número de pessoas asseguradas em 2022 no ramo vida em Angola ronda em cerca de 345 mil pessoas. “Nós estamos com um grau de penetração em termos de números muito baixo”, afirmou.
Na ocasião o representante da Proteja Seguros, José Araújo, neste momento no mercado angolano regista alguma oferta dentro daquilo que são as reais necessidades de imediato, mas há uma necessidade de haver inovação é isso que se pede e as famílias esperam das entidades seguradoras.
Os angolanos precisam mudar a mentalidade e olhar para a cultura do seguro vida sua literacia com alguma atenção. No evento, foi revelado que o IGEO e a ENDIAMA ainda não possuem o seguro vida, trabalhos estão a ser desenvolvidos para a implementação mas os aspectos culturais ainda são um entrave para a sua efectivação.

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