Segundo a Angop, os supostos autores foram detidos há quatro dias por alegados desvios, que tiveram lugar entre Dezembro de 2020 e Maio de 2021, informou esta semana o SIC.
Com idades entre os 19 e 41 anos, os acusados faziam uso de cartões multicaixa para efectuar levantamentos e transferências de avultadas somas de contas domiciliadas no BPC para outras instituições bancárias, principalmente quando o sistema do banco público apresentava fragilidades.
No acto de apresentação pública, o porta-voz da Delegação Provincial do Ministério do Interior no Uíge explicou que de Abril a Maio deste ano transaccionaram fraudulentamente do BPC cerca de 13 milhões de kwanzas.
Zacarias Fernando disse que o Serviço de Investigação Criminal e a Procuradoria-Geral da República, no Uíge, prosseguem com as investigações para apurar o hipotético envolvimento de alguns funcionários do BPC no crime, frisando que os valores defraudados estavam a aumentar cada vez mais.
Os alegados implicados, que se encontram em prisão preventiva, foram encaminhados ao Ministério Público, para a legalização da situação carcereira dos mesmos.
Zacarias Fernando disse que inúmeras notificações feitas ao SIC sobre a recorrência desta acção maléfica despoletaram as investigações que resultaram na detenção dos supostos criminosos.

%20-%20BAI%20Site%20Agosto%20%20(1).png)













.jpg)