A direcção da TAAG - Linhas Aéreas de Angola anunciou a abertura de uma investigação para apurar as denúncias de suposto assédio a uma passageira brasileira durante recente voo da companhia na rota Luanda-São Paulo.
A vítima, uma personal trainer, relatou nas redes sociais ter sido assediada por membros da tripulação da TAAG quando saía do banheiro da aeronave.
“Ele disse que ‘o amigo de trabalho’ estava falando o quanto eu era bonita. Perguntaram se eu era casada, respondi que sim, e disseram: ‘Que pena pro seu marido’. Quando retruquei dizendo que era sorte dele, ouvi: ‘Pena que ele precisa dividir’. Eu rebati dizendo que isso jamais aconteceria. Em seguida, um outro disse que no Brasil tinha uma coisa que eles não gostam: a Lei Maria da Penha”, contou.
Em relação à denúncia, a Câmara de Comércio, Indústria, Ciência, Tecnologia & Cultura Brasil-Angola endereçou à direcção da TAAG uma Nota de Repúdio, na qual realça que o relato feito pela cidadã brasileira alcançou um “público significativamente grande” no Brasil e em Angola.
“A Câmara de Comércio Brasil-Angola sabe do compromisso que a TAAG tem com os seus passageiros e colaboradores, e sabe que atitudes deploráveis como as que se deram no voo não são características dessa empresa, motivo pelo qual emite a presente nota com o rogo de que medidas sejam tomadas no sentido da fiel apuração dos factos”, lê-se no documento a que a E&M teve acesso.
Já a TAAG, em nota citada pela RNA, lamentou profundamente o ocorrido, pediu desculpas à passageira e reiterou que mantém um compromisso absoluto com a segurança, o respeito e a dignidade de todos os passageiros e colaboradores, não tolerando qualquer conduta inadequada.
A companhia de bandeira angolana, refere ainda a estação radiofónica pública, garante estar a colaborar com as autoridades competentes na prestação de todas as informações necessárias ao esclarecimento do episódio.

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