Jeremias Piedade Chissanga disse, esta semana, que antes da pandemia, os hotéis, pousadas, restaurantes e similares, nos 11 municípios da província, empregavam um total de 115.767 trabalhadores.
Segundo o responsável, entretanto, a paralisação parcial e em alguns casos total dos empreendimentos estão na base do elevado nível de desemprego registado no sector do turismo.
Em 2020, exemplifica o director do Gabinete Provincial da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos, houve "momentos em que nos hotéis e pensões quase que não existia hóspedes".
"À medida que o tempo passa, as pessoas estão a aprender a conviver com a Covid-19, o que vai ajudar a melhorar os índices de produtividade do sector, pelo que esperamos, no mais curto espaço de tempo, aumentar a taxa de emprego, se os casos positivos da Covid-19 não voltarem a subir na província”, augura citado pelo Jornal de Angola.
Para Jeremias Piedade Chissanga, é necessário que o sector trace políticas, através de parcerias público-privadas, para se recuperar e promova as zonas turísticas, numa acção que ajudar no rápido crescimento.
Aconselhou a classe empresarial ligada ao sector turístico, por isso, a continuar a apostar em novos projectos para fazer face a actual situação.
No seu entender, a actividade turística contribui para a arrecadação de receitas para o Estado, além do crescimento do Produto Interno Bruto, pelo que os operadores do sector "devem aproveitar as potencialidades do Huambo para contribuírem no processo da diversificação da economia.
Quanto a capacidade instalada, dados citados pelo Jornal de Angola dão conta que o município do Huambo (sede da província) dispõe de nove hotéis, 46 pensões, 22 hospedarias, três complexos turísticos e um aparthotel, que albergam 1.356 quartos.
No total, a província dispões de 1.650 quartos. Dispõe ainda de 48 restaurantes, 10 snacks bares, 28 cafeterias, quatro pastelarias e duas churrascarias. Nos 11 municípios existem 156 pontos turísticos.

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