O segmento da publicidade em Angola tem vindo a registar consideráveis baixas de investimentos nos últimos sete anos, afirmou António Páscoa, CEO da Isenta Comunicação.
“Nós continuamos a ver muitos anúncios. O maior anunciante do nosso mercado é o Governo. Portanto, grande parte da comunicação é institucional e nós, os publicitários, temos a percepção de que a maior parte dos anúncios seja uma espécie de permuta. São colocados nos órgãos do Estado. À partida, não são facturados”, explicou o publicitário
Aliás, apontou, também, para o facto de os grandes anunciantes recorrerem aos seus próprios canais para publicitar. Fala, por exemplo, da Unitel, Africell, ZAP e DSTv.
À E&M, António Páscoa explicou que a razão dos respectivos ‘desinvestimentos’ está associada ao orçamento que as empresas atribuem ao sector da comunicação.
“As empresas têm menos orçamento para comunicar. É normal, estamos numa recessão económica, as empresas estão a reajustar-se a determinadas medidas que estão a ser tomadas”, admitiu, advertindo as agências de publicidade a adoptarem estratégias para fazer face aos desafios do mercado.
“É o que vamos viver no próximo ano. Eu acredito que algumas empresas, se não se readaptarem, pode ser nos preços ou nos serviços, vão morrer. Tanto os órgãos de comunicação, quanto as empresas de comunicação", alertou.

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