Rogério Zandamela, governador do Banco de Moçambique, afirma que o alto endividamento do Governo traz limitações ao regulador, na operação de políticas económicas do país.
“Temos um governo que está fortemente endividado, o sector público está fortemente endividado. Isso complica a nossa vida. Mas não paramos por aí. Quando olhamos para qualquer sector corporativo que temos, também há alguma vulnerabilidade interna”, explicou Zandamela, citado pela imprensa local.
Referiu-se, igualmente, aos riscos cibernéticos que tendem a ficar mais complexos, num contexto em que Moçambique tem desafios na regulamentação e identificação dos casos.
“Monitoramos diariamente e em tempo real [estas ameaças], onde os riscos cibernéticos estão centrados no Banco Central. Vemos o que acontece com as instituições financeiras”, informou.
O líder do banco central moçambicano fez menção ainda à exposição do país aos choques climáticos, que levam a que Moçambique tenha de depender de terceiros.
“Em grande medida, sempre que um país como o nosso enfrenta eventos extremos de mudança climática, dependemos do mundo exterior (...), estendendo a mão, pedindo ajuda. E essas não são boas notícias”, lamentou Rogério Zandamela.

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