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“Tenho dúvidas que consigamos alcançar os números do PLANAGRÃO até 2027”, expressa Wanderley Ribeiro

Sebastião Garricha
22/2/2024
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Foto:
Isidoro Suka

Angola prevê, até 2027, aumentar a produção de grãos de cereais e outros derivados, para reduzir a dependência da importação e fazer face à subida de preços no mercado.

À margem da VI Conferência E&M, o presidente da Associação Agro-Pecuária de Angola (AAPA), Wanderley Ribeiro, manifestou-se céptico quanto ao cumprimento das metas, a curto prazo, do Plano Nacional de Fomento para a Produção de Grãos (PLANAGRÃO).

A calcular pelos resultados à vista, Wanderley Ribeiro entende que o País está longe de conseguir atingir os objetivos de curto prazo (2022-2027).

“Da leitura que fazemos do dia a dia, vamos sentir uma evolução da produção, mas ainda muito aquém, muito distante daquilo que o PLANAGRÃO comprometeu-se a fazer”, atira Wanderley Ribeiro, admitindo, no entanto, haver uma dinâmica positiva do ‘staff económico’ que tem José de Lima Massano ao leme.

“Talvez, a partir do segundo ano, dentro das abordagens que têm sido feitas pela equipa económica, muito mais incisivas, de selecionar um grupo de produtores e dar a eles capacidades e condições para produzir, eu acredite que sim, vamos ver alguma evolução mais próxima. Mas os número do PLANAGRÃO, até 2027, eu duvido que consigamos alcançar”, finaliza.

O PLANAGRÃO, de acordo com o Decreto Presidencial n.º 200/22, de 23 de Julho, foi concebido para promover a garantia da segurança alimentar, geração de rendimento e promoção da competitividade.

Em princípio, estima-se que o relatório de 2023 seja apresentado neste ano, seguindo, talvez, a periodicidade com que o Ministério da Agricultura e Florestas expõe os dados de cada ano agrícola.