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“Tivemos que cativar despesas e evitar rota de insustentabilidade”, diz Vera Daves sobre execução orçamental de 2023

Victória Maviluka
9/2/2024
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Foto:
DR

Titular da pasta das Finanças afirmou que 2023 foi um ano desafiante para as finanças públicas, por impactar na actuação dos gestores.

Vera Daves, ministra das Finanças, admitiu que, durante a execução orçamental de 2023, o País registou redução na arrecadação de receitas, o que obrigou a que o órgão decidisse cativar despesas e, desta forma, evitar uma rota de insustentabilidade das finanças públicas.

“Vimos a redução de arrecadação de receitas [em 2023], forçando a adoptar medidas de contingência, com objectivo de salvaguardar os esforços de consolidação fiscal. Tivemos que cativar despesas e, assim, evitar que caminhássemos para uma rota de insustentabilidade das finanças públicas”, disse a titular da pasta das Finanças.

Intervindo nesta quinta-feira, 08, em Luanda, na abertura do seminário sobre Regras de execução do Orçamento Geral do Estado (OGE 2024), Vera Daves afirmou que o País continua a não viver melhor quadro macroeconómico, pelo que a realidade actual não anda muito distante da de 2023.

“Ainda temos desafios importantes, auguramos que, nesse ano de 2024, dentro do possível, possamos retomar a dinâmica de regular e ininterrupta execução do OGE, naturalmente com todo o rigor que se impõe”, perspectivou a ministra das Finanças.

Referiu, citada pela agência Angop, que a melhoria da qualidade da execução orçamental é uma contínua preocupação do Executivo, defendendo a necessidade de uma gestão eficaz e eficiente.