As micros, pequenas e médias empresas (MPME’s) nacionais vão beneficiar de formação técnica, mentoria e programas personalizados, num período de três anos, face à implementação do projecto “Mungu”, lançado, em Luanda, pela TotalEnergies em parceria com a Acelera Angola.
O projecto “Mungu”, esclareceu o chefe de Departamento de Sustentabilidade da TotalEnergies Angola, Samora Kitumba, durante a conferência de imprensa, surge como resposta (concreta) ao desafio de aumentar a participação das MPME’s em contratos de grande dimensão.
Durante a operacionalização do projecto, serão acolhidas pelo menos 200 sociedades empresariais do segmento acima expresso dos mais variados sectores da economia (agricultura, pescas, turismo, logística, energia, pecuária, indústria transformadora, telecomunicações e serviços).
A criação do projecto “Mungo”, no âmbito do programa de responsabilidade social da multinacional francesa, prosseguiu Kitumba, demonstra que o Bloco 17, financiador do respectivo programa, transcende a dimensão de ‘motor’ energético. É também um catalisador do desenvolvimento social e económico de Angola.
“Ao financiar o “Mungu”, o Bloco 17 reforça o papel de agente transformador, comprometido com o crescimento inclusivo e sustentável do nosso País”, declarou Samora Kitumba, durante a apresentação do projecto, realizada no dia 10 de Outubro de 2025.
Ajustada à maturidade de cada MPME, o programa de formação técnica, como ficou expresso na apresentação, pode durar em média 38 semanas.
No primeiro ano serão capacitadas 30 empresas, no segundo e terceiro anos 85. Também beneficiarão do “Mungu”, segundo a organização, 25 sociedades do programa 100 empreendedores da TotalEnergies Angola.
Para aderir ao projecto em causa, as empresas (pretendentes) devem actuar nos sectores supramencionados. Têm de demonstrar disponibilidade de participar integralmente das actividades obrigatórias do programa, como workshops, masterclasses, simulações e acompanhamento técnico.
As empresas devem estar dispostas a implementar mudanças estruturais, operacionais e comerciais conforme as orientações do programa.
Também no quadro dos requisitos estabelecidos para beneficiar do “Mungu”, as MPME’s devem estar livres de impedimentos permanentes para contratar com empresas públicas ou privadas. Mas, é permitida a regularização de pendências durante a execução do respectivo programa.
As empresas, de acordo com os requisitos, devem ainda oferecer um produto ou serviço que já esteja, comprovadamente, em comercialização.

%20-%20BAI%20Site%20Agosto%20%20(1).png)













.jpg)