Para João Baptista Borges, que discursava na abertura do primeiro fórum "África Austral – Europa sobre Hidrogénio Verde", que decorre em Luanda, de 31 de Maio a 02 de Junho de 2023, disse que a transição energética também está sujeita ao esforço conjugado (das nações) na substituição de fontes de energia poluentes.
Angola, disse o ministro, desenvolve investimentos em infra-estruturas para aproveitar os recursos disponíveis (hídricos e solares) e tem aumentado a rede de transporte de electricidade, assim como a interligação dos diferentes sistemas. “Para além da significativa expansão da rede de distribuição”.
O auxiliar do Titular do Poder Executivo (para o sector da Energia e Águas) informou ainda aos presentes que o "mix energético" do País apresenta anualmente um aumento da contribuição de fontes renováveis (hídrica e fotovoltaica), desde 2016, fruto dos investimentos feitos.
70% de energia limpas até 2025
“Actualmente, a percentagem de energia limpa na matriz energética é superior a 64%, o que corresponde a mais 4 GW (Gigawatt) instalados”, disse o ministro para mais adiante afirmar que o Presidente João Lourenço, na Cimeira do Clima em 2021, realizada em Glasgow (COP26), assumiu o compromisso de atingir pelo menos 70% de contribuição.
João Baptista Borges assumiu, no discurso de abertura deste evento, que Angola vai "seguramente" alcançar a meta estabelecida (70%) de contribuição de fontes limpas na matriz energética até 2025.
“A República de Angola, aproveitando a disponibilidade de quantidade expressivas de energia limpa e tendo em vista a necessidade da descarbonização futura da economia, tem em elaboração a Estratégia do Hidrogénio Verde”, informou o auxiliar do Presidente João Lourenço.
O ministro da Energia e Águas também anunciou a existência de iniciativas para a execução de projectos de hidrogénio verde, incluindo a produção de amónio que servirá de fertilizante para o consumo interno e exportação nos próximos anos.
João Baptista Borges disse agradecer a União Europeia, em particular a Alemanha, pela colaboração para o desenvolvimento da indústria de hidrogénio verde na África Austral (Angola, Namíbia e África do Sul).

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