A paz no Leste da República Democrática do Congo (RDC) estará no centro das atenções da política de Donald Trump para o continente africano. Pelo menos é isso que se pôde depreender de uma curta entrevista concedida, nesta segunda-feira, 28, pelo Presidente norte-americano à correspondente da TPA nos Estados Unidos.
A repórter Hariana Verás Victória aproveitou uma publicação recente de Trump nas redes sociais, em que o Presidente dos Estados Unidos anunciou ter “grandes notícias vindas de África”, para o convidar a uma entrevista no pátio da Casa Branca.
- O senhor Presidente partilhou, na sua rede social, uma grande notícia sobre África, pode falar-nos mais sobre o assunto, porque os africanos estão ansiosos. Questionou a jornalista angolana, ao que Trump respondeu:
“Temos uma grande notícia a caminho, com o Ruanda e o Congo [Democrático], e acho que estaremos a ver a paz entre o Ruanda e o Congo e as nações vizinhas. E isso será algo extraordinário. Esperamos que isso realmente aconteça”, disse, curto, Trump.
Na segunda pergunta ‘arrancada’ ao Presidente norte-americano, Hariana Verás Victória questionou-o sobre os investimentos bilionários norte-americanos no Corredor do Lobito, para transportar mineiros críticos do Congo, Angola e outros países africanos.
E eis a resposta de Donald Trump que ficou muito a leste da questão colocada pela repórter da Televisão Pública de Angola: “Estamos a planear fazer coisas boas e manter a paz [na República Democrática do Congo], vamos manter a paz. Obrigado, querida!”.
A visão da Administração Trump sobre o Corredor do Lobito tem suscitado curiosidade, sabendo-se pouco ou nada em relação aos planos do actual Presidente dos EUA para o projecto que trouxe, no ano passado, o seu antecessor, Joe Biden, a Luanda, naquela que foi a primeira visita de um Chefe de Estado norte-americano a Angola.
Semanas após ter sido investido, em Janeiro último, pela segunda vez, Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump anunciou, entre várias medidas do seu governo que ganharam destaque mediático, o congelamento do envio para Angola e outros países de fundos de desenvolvimento da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).

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