“É um banco pequeno, um banco não sistémico”. É desta forma que a Associação Angolana de Bancos (ABANC) caracteriza o Banco VTB África para descartar eventuais receios sobre impacto negativo resultante da saída da instituição bancária de origem russa do sistema financeiro angolano.

Recentemente, o governador do Banco Nacional de Angola (BNA) veio a terreiro informar que, por decisão dos accionistas do banco, reunidos em assembleia geral, o VTB foi extinto, deixando de fazer parte  dos bancos comerciais que operam no mercado financeiro angolano.

A propósito desta decisão, Mário Nascimento, presidente da ABANC, minimizando os efeitos desta decisão no sistema financeiro angolano, lembrou que o VTB África é um banco que já há algum tempo não tem participado a nível das operações interbancárias.

“Não cremos que haja impacto nenhum a nível do sistema bancário. O impacto é aquele que é imediato: no fundo, os depositantes terem que mudar de banco porque o banco deixou de existir, eventualmente os credores serem ressarcidos”, observou o líder associativo à RNA.

Em causa dessa extinção, como noticiou a revista Economia & Mercado, está o aumento de capital exigido pelo Banco Nacional de Angola, já que, desde 2022, a instituição bancária de matriz russa não consegue garantir o mínimo de 15 mil milhões de Kwanzas