A UNITA, maior partido na oposição considera que o aumento das propinas é compreensível, uma vez que o mercado, de um modo geral, ficou inflacionado.
A informação surge depois do anúncio do presidente da Associação Nacional do Ensino Privado (ANEP) de actualização de 10 a 20% no valor das propinas no ano lectivo 2023/2024.
Numa mensagem ontem emitida pelo seu “governo sombra”, a UNITA insta o Executivo que active medidas complementares de apoio às empresas e famílias, uma vez que diante da carestia reinante dificilmente conseguiriam fazer face a mais esse aumento que vem agravar o custo de vida.
Apela ao Presidente da República a considerar um conjunto de medidas com efeito imediato de se suavizar o aumento pretendido, fazendo com que as despesas com a educação não onerem demasiado o orçamento corrente das famílias angolanas, e de igual modo, os interesses e necessidades dos agentes do ensino particular.
Entre estas medidas, segundo a UNITA, deveria figurar uma moratória antes que entre em vigor qualquer aumento, período que serviria para que fosse levado a cabo um estudo mais aturado de custos e benefícios.
Recorda o que considera de mau exemplo que constituiu a implementação abrupta, sem que fossem devidamente ponderadas as consequências, da medida sobre a redução da subvenção ao preço dos combustíveis.
Por sua vez, o Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA) solicitou ao Presidente da República, a não permitira subida de propinas no ensino geral e superior privado, por entender que, nos dias que correm, as famílias angolanas vivem um contexto económico “bastante difícil”.

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