A África do Sul ‘viu’ mais alguns dos seus locais históricos, sobretudo ligados à luta de libertação nacional, incluídos na lista de Património Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
Os mais novos sítios da África do Sul a integram o património histórico universal foram escolhidos durante a 46.ª sessão do Comité do Património Mundial da UNESCO, que decorre em Nova Deli, Índia, de 21 a 31 de Julho.
De acordo com a imprensa sul-africana, com a inscrição destes locais ligados aos Direitos Humanos, Libertação e Reconciliação, associados particularmente ao legado de Nelson Mandela, o país eleva para 12 o número de monumentos históricos inscritos como Património Mundial.
Nelson Mandela, que morreu em 2013 com 95 anos, foi o primeiro presidente negro da África do Sul, quatro anos após a sua libertação de uma cadeia.
O líder sul-africano, uma das mais destacadas figuras da história do país, ficou preso por 27 anos, especialmente em Robben Island, na Cidade do Cabo.
A UNESCO inscreveu também sítios da Idade da Pedra como reconhecimento à contribuição da África do Sul para a compreensão das origens do comportamento humano moderno.