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Citrinos moçambicanos chegam aos mercados africanos e asiáticos

Hermenegildo Langa
27/6/2025
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Foto:
DR

A produção é da Verdant Citrus Massingir, uma empresa de capitais estrangeiros, que opera na província de Gaza, sul de Moçambique.

Mais de 100 toneladas de citrinos serão colhidas nos campos da empresa Verdant Citrus Massingir, de capitais estrangeiros, na província de Gaza, sul de Moçambique, que para além do mercado nacional, serão exportados para os Emirados Árabes Unidos, Qatar, China e África do Sul.

Trata-se de uma das maiores colheitas do género realizadas em Moçambique desde a independência, tanto pelo volume como pela qualidade dos frutos.

A Citrus Massingir, que opera numa área de 505 hectares distribuídos por cinco blocos de produção, já efectuou uma colheita experimental de mais de 400 toneladas de toranja no Bloco A. A esta produção somar-se-á, nos próximos dias, a colheita de cerca de 150 toneladas de laranja de qualidade superior, das quais 70% têm como destino os mercados premium, incluindo o mercado interno e a exportação para a vizinha África do Sul, onde a comercialização já se encontra assegurada.

A firma emprega actualmente 188 trabalhadores, dos quais 167 são permanentes e 21 sazonais. A esmagadora maioria dos trabalhadores – 185 – são nacionais, muitos dos quais jovens e a ocupar cargos de liderança em sectores-chave. A equipa é composta por 67 homens e 121 mulheres, revelando um perfil inclusivo e alinhado com as metas de desenvolvimento social do País.

Falando no lançamento da campanha de colheita de citrinos da Verdant Citrus Massingir, o ministro moçambicano da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Roberto Albino, realçou que “a presente colheita sinaliza um marco importante para a agricultura nacional, representando não apenas o sucesso de um projecto empresarial, mas também um sinal claro do potencial nacional, particularmente no cultivo de citrinos”.

“Este é um modelo de agro-negócio que queremos ver replicado por todo o País, mas temos consciência de que há ainda muito por fazer”, acrescentou Roberto Albino, defendendo uma reforma profunda na burocracia que afecta o sector.