As maiores estrelas dos relvados, quadras, ringues, tabuleiros ou qualquer outro recinto de manifestação desportiva são acolhidas por todos, num consenso que não dá lugar a egos desmedidos que imperam em muitos segmentos da vida pública.
Angola é um País de desporto, e isto está patente nos seus melhores talentos, cuja habilidade ecoou nos holofotes internacionais; nas suas vastas instalações desportivas, já várias vezes sedes de importantes provas mundiais; na participação, vitórias e troféus em importantes tribunas e na paixão do seu povo pelas disciplinas desportivas.
É, por conseguinte, exaustivo e, até certo ponto, arriscado compilar os mais relevantes momentos, factos, figuras e conquistas que marcaram a história do desporto angolano ao longo destes 50 anos da Independência Nacional.
A galgar as primeiras experiências de País soberano, o então elenco governativo nacionalista realizou, em 1979, em Luanda, o 1.º Encontro Nacional do Desporto, para traçar as políticas desportivas por que o País percorreria.
Foi, aliás, esse encontro que motivou a institucionalização das várias federações desportivas. A reunião foi presidida por Rui Mingas, figura histórica do desporto angolano, à época secretário de Estado da Educação Física e Desportos, e um ex-praticante de atletismo.
Há quem elenque a formação em Educação Física como a semente que determinou a colheita a que se assistiu no desporto angolano, particularmente nas duas primeiras décadas da ‘Dipanda’, daí o saudosismo de muitos em relação à relevância dos INEF’s (Instituto Nacional de Educação Física).
Um nome notabiliza-se na definição da matriz de algumas das principais modalidades desportivas em Angola: Victorino Eugénio da Silva e Cunha, um ícone do treinamento do basquetebol nacional.
Reza a história que, em 1977, Victorino Cunha, com o perfil de professor de Educação Física, viria a ser contratado para organizar o andebol, voleibol e treinar a equipa sénior masculina de basquetebol do 1.º de Agosto.
O seu trabalho rapidamente despontou. Foi catapultado para comandar a Selecção Nacional de Basketebol, na fase de construção do ‘DNA’ do basquetebol com que Angola dominou, tanto em clubes quanto em selecções, a modalidade em África.
Leia este texto na íntegra na edição 'Especial Independência' da revista Economia & Mercado, disponível nas bancas.

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