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Militares reforçam segurança de estabelecimentos comerciais em dia calmo nas avenidas de Luanda

Victória Maviluka
11/8/2025
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Foto:
DR

Muitos são os trabalhadores que optaram por ficar em casa, seja por decisão própria ou por orientações das entidades empregadoras.

Luanda ‘acordou’, esta segunda-feira, 11, com um ambiente calmo nas principais avenidas, com superfícies comerciais a serem vigiados por polícias e militares, por conta de uma suposta paralisação dos taxistas, prontamente desmentidas pelas principais organizações que congregam esta importante classe na mobilidade urbana.

Uma ronda efectuada pela reportagem da revista E&M testemunhou a presença de efectivos dos órgãos de defesa e segurança, com destaque para militares, em muitos pontos de Luanda, e uma tranquilidade nas paragens que normalmente registam enchentes sobretudo no primeiro dia normal de trabalho da semana.

Este cenário confirma que muitos são os trabalhadores que optaram por ficar em casa, seja por decisão própria ou por orientações de muitas instituições que preferiram dispensar os seus funcionários temendo tumultos semelhantes ao que se assistiu, há duas semanas, na greve convocada pelos taxistas.

Na tarde deste domingo, 10, a Polícia Nacional veio a terreiro garantir que a segurança pública na capital do País estava assegurada, e que os cidadãos podiam circular sem constrangimentos nesta segunda-feira, dia em que se iniciaria uma manifestação cujos rostos dos organizadores nunca foram apurados, mas que prometia parar o país por sete dias.

A propósito desta alegada manifestação, a Associação Nacional dos Taxistas de Angola (ANATA) desmentiu, a meio da semana passada, em carta endereçada ao Governo Provincial de Luanda (GPL), ter convocado nova paralisação para os dias 11 a 17 de Agosto corrente.

No documento, a associação considerou “falsas” as informações “forjadas por pessoas de má-fé usando as redes sociais para desinformação e para os menos atentos”.

A ANATA reiterou, na missiva a que a E&M teve acesso, o seu “compromisso com a legalidade da ordem pública e o diálogo institucional”, mostrando-se aberta a eventuais iniciativas do Executivo que visam à melhoria do sector dos transportes rodoviários. 

As informações sobre a desmentida paralisação dos taxistas  ganharam espaço nas redes sociais, tendo causado alguma preocupação junto da população, por conta dos tumultos registados na semana passada durante a greve dos taxistas, que fizeram dezenas de mortes, além de vários estabelecimentos comerciais pilhados e vandalizados.