O Presidente da República, João Lourenço, anunciou, nesta quarta-feira, 22, em comunicado, a sua ausência do Congresso Nacional da Reconciliação, “por razões de calendário ligadas a compromissos de Estado”, fazendo-se representar por um membro do Executivo. O evento é uma iniciativa da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST).
Marcado para os dias 6 e 7 de Novembro próximo, no quadro dos 50 anos da Independência Nacional, o congresso, segundo o presidente da CEAST, é um “momento de, enquanto angolanos, termos outra visão, outros ideais, outra maneira de abordar a política, e de ver e encarar a sociedade e o cidadão”.
Dom Manuel Imbamba proferiu tais declarações após uma audiência, no início deste mês, na Cidade Alta, à delegação da CEAST pelo Chefe de Estado, durante a qual foi formulado o convite a João Lourenço para participar no evento a decorrer em Luanda.
Na ocasião, o líder da organização católica afirmou, citado pelo Jornal de Angola, que o PR manifestou disponibilidade em participar no congresso, facto que confessou ter deixado “satisfeita” a delegação da CEAST, que augura “que seja mesmo o Congresso da Reconciliação”.
O presidente da CEAST explicou que a reconciliação é uma “peça fundamental” e “a Independência deve significar bem-estar integral, emocional, psicológico, físico, social, cultural e cívico”.
Disse que a reconciliação é um processo que “deve ser construído juntos, sem exclusão, sem rotulações, sem esta tendência da política do militante que estamos a levar a cabo, e que nos está a colocar de costas viradas uns contra os outros”.

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