A primeira campanha-piloto do Projecto Campo Verde resultou na produção e colheita de 256 toneladas de batata-rena, na região do Lépi, município do Longonjo, província do Huambo, numa área de 25 hectares na qual estiveram envolvidas mais de 46 agricultores, apurou a E&M.
Os agricultores envolvidos na implementação daquele projecto agrícola (orçado em 100 milhões de Kwanzas) decidiram reservar três dos 25 hectares produzidos para multiplicação de sementes. A medida, segundo técnicos, visa assegurar a autonomia e sustentabilidade nas próximas campanhas.
A implementação piloto do projecto em referência visa testar o modelo “Barter”, um sistema que garante aos agricultores o acesso a insumos e assistência técnica em troca de parte da produção colhida. “Permite partilhar riscos entre os camponeses e investidores, reduzindo barreiras”.
O modelo “Barter” (executado inicialmente na região do Lépi, Longonjo, Huambo), explicam especialistas ligados ao projecto, também permite melhorar as condições de produção e aumentar o rendimento das famílias.
“Para viabilizar a campanha, disponibilizamos 50 toneladas de sementes certificadas, 12,8 toneladas de fertilizantes e 2,5 toneladas de ureia. Cada família trabalhou (em média) meio hectare, mobilizando mais de 40 pessoas por campo”, disse Sérgio Santos, coordenador do Projecto Campo Verde.
Os agricultores tiveram o acompanhamento dos técnicos de desenvolvimento agrário, apoiados pela Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA) que foi considerado (extremamente) fundamental.
“O campo experimental, conduzido em condições de referência, ultrapassou as 12 toneladas por hectares, comprovando o potencial produtivo quando as recomendações técnicas são plenamente seguidas”, declarou Sérgio Santos, em declarações à imprensa.
Os agricultores Mateus José da Costa (antigo combatente), André Sabonete Ndunduma e Sofia Vassoteca puderam confirmar os resultados quando a produção é fruto da combinação de insumos de qualidade, acompanhamento técnico especializado e práticas sustentáveis.
Enquanto activo do Greenfield (Fundo de Capital de Risco (FCR) ESG, o Programa Campo Verde prometeu implementar aquele modelo noutras outras regiões do País, pois a missão é contribuir para a segurança alimentar.

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