Um trabalho desenvolvido pela Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE) permitiu apurar, no decurso deste ano, 5.766 casos de pessoas que se beneficiaram indevidamente do subsídio de isolamento, lesando, assim, o Estado angolano em 669,3 milhões de Kwanzas.
A IGAE informa que o trabalho inspectivo sobre a legalidade no pagamento de subsídios a funcionários públicos que labutam em zonas recônditas culminou com a avaliação de 63.092 beneficiários, dos quais 61.141 foram validados e 1.947 afastados.
O órgão encarregue do controlo interno da Administração Pública e responsável por fiscalizar, auditar e supervisionar os serviços do Estado reporta que, ao longo do ano, a sua actividade permitiu a detenção de quatro funcionários públicos; seis activos recuperados, entre os quais uma viatura um imóvel, além de 54.125.000 Kz.
Face a estes casos, refere a Inspecção Geral da Administração do Estado citada pela Rádio Nacional de Angola (RNA), foram remetidos ao cuidado da Procuradoria-Geral da República (PGR) um total de 15 processos para a devida responsabilização criminal.
“Devemos construir uma Administração Pública mais eficiente, mais ética e mais preparada para as exigências do século XXI. O problema é que, hoje, se discute muito o mérito, o foco e não se fala da ética”, observou o Inspector Geral da Administração do Estado, João Manuel Francisco
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