As paragens em Luanda registaram, no início da manhã desta segunda-feira, 28, grandes enchentes de passageiros, por força da paralisação dos taxistas, que convocaram para os dias 28, 29 e 30 de Julho uma greve contra o aumento do preço do gasóleo e outras reivindicações.

Não obstante o lema da paralisação ‘Fica em casa’, muitos cidadãos fizeram-se às paragens e vivenciaram a escassez de transportes, tendo alguns percorrido longas distâncias a pé e outros desistido dos compromissos do dia.

A confirmação da paralisação dos taxistas esteve envolta em polémica, com informações desencontradas oriundas de membros das várias associações que congregam esta classe importante na mobilidade de pessoas em todo o território nacional.

Numa ronda efectuada por algumas avenidas de Luanda, a revista Economia & Mercado constatou uma adesão significativa à greve nas zonas suburbanas e nas periferias, ao contrário do centro da cidade, onde são vistos com alguma frequência  os ‘azuis e brancos’.

Relatos apontam para casos de tumultos, como colocação de barricadas nas estradas.

Além do aumento do preço do gasóleo, que resultou na subida do táxi de 200 Kwanzas para 300 Kz, os taxistas reclamam também da necessidade de institucionalizar a actividade como profissão.