“Angola, oficialmente República de Angola, é um País da costa ocidental de África, cujo território principal é limitado a norte e a nordeste pela República Democrática do Congo, a leste pela Zâmbia, a sul pela Namíbia e a oeste pelo Oceano Atlântico. Inclui também o enclave de Cabinda, através do qual faz fronteira com a República do Congo, a norte. Para além dos vizinhos já mencionados, Angola é o País mais próximo da colónia britânica de Santa Helena” (Wikipedia).

A população de Angola em 2025, por estimativa, deve rondar os 35 milhões de habitantes, sendo 52% do sexo feminino. A população deve crescer 1 milhão de novos habitantes por ano e deverá estar à volta dos 40/41 milhões de habitantes até 2030, inclusive. 

A população angolana é jovem, cerca de 60% tem até 24 anos e 70% até aos 30 anos de idade. A pirâmide social continua a ser larga na base, mas por via de que os angolanos estão a viver mais tempo, a população continuará a crescer pelo “baby-boom” (nascimentos de bebés em larga escala) e pela maior longevidade da população adulta que passa por:

E ainda pelo aumento do rendimento por pessoa (Produto Interno Bruto per capita):

A população jovem, grande parte nascida depois de 1990/1995, tem até 30 anos (70% da população como escrevi anteriormente). Já e espera-se que esta camada de população esteja mais bem preparada do que as gerações pós-independência e nascida até às primeiras eleições multi-partidárias angolanas em 1992: as Eleições Gerais em Angola de 1992 aconteceram nos dias 29 e 30 de Setembro de 1992. 

Preparadas ao nível de uma sociedade alfabetizada: saber com competência na leitura, escrita e na matemática/raciocínio lógico, mas também ao nível da informática, digitalização, novas tecnologias de informação: PDAs que mais tarde foram substituídos por tablets, telemóveis, etc, e nestes últimos anos e continuando a aprofundar-se: Inteligência Artificial, sobre o qual escrevi no primeiro artigo, robótica, etc. 

Esta consciência é fundamental para que nesta época de 2020 a 2029 e na próxima década de 2030 a 2039, saibamos e particularmente os jovens, posicionar-se no mercado de trabalho e nos investimentos que sejam realizados e concretizados no país e aqueles que façamos no estrangeiro.

Assim:

“Em Angola, os investimentos potenciais estão diversificados e abrangem diversos sectores, com destaque para a agricultura, mineração, energia, infraestruturas e serviços. A diversificação da economia, com foco no agronegócio e na mineração, é uma prioridade para o desenvolvimento sustentável”. 

Sectores com potencial de investimento:

• Agronegócio:

Angola possui condições climáticas e mão-de-obra para se tornar um importante produtor agrícola em África, com destaque para grãos e leguminosas, cacau e produção de bioenergia. O Plano Nacional de Fomento da Produção de Grãos (PLANAGRAO) visa aumentar a produção de cereais e leguminosas, reduzindo a dependência de importações. 

• Mineração:

Angola tem um vasto potencial em recursos minerais, como petróleo, gás natural, diamantes, ferro e ouro, entre outros. O Corredor do Lobito, com a ferrovia, é uma rota estratégica para a exportação de minérios, especialmente cobre e cobalto, que estão em alta demanda devido à transição energética. 

• Energias Renováveis:

O governo angolano está a incentivar o uso de energias renováveis, com potencial para novos activos e investimentos neste sector. 

• Infra-estruturas:

A melhoria da infraestrutura, incluindo a ferrovia do Corredor do Lobito, é fundamental para o desenvolvimento do país, facilitando a exportação de recursos e o crescimento económico. 

• Serviços:

O secctor de serviços, incluindo turismo sustentável, habitação a preços acessíveis e serviços de seguros, apresenta oportunidades de investimento. 

• E-commerce:

O comércio electrónico tem crescido significativamente em Angola, oferecendo oportunidades para lojas virtuais e marketplaces. 

• Sector financeiro:

O mercado de capitais em Angola está a crescer, com um aumento do número de potenciais investidores na Bolsa de Valores Mobiliários. 

Considerações adicionais:

• Investimento estrangeiro:

Angola busca atractividade para investimentos estrangeiros, com benefícios fiscais e um ambiente de negócios em melhoria. 

• Fundos de investimento:

A indústria de fundos de investimento em Angola está a crescer, com diversos Fundos sendo admitidos à negociação na Bolsa de Valores Mobiliários. 

• Oportunidades em sectores emergentes:

Sectores como educação, gestão integrada de resíduos e ensino técnico e formação também oferecem oportunidades para investimentos. 

Em suma, Angola oferece um vasto leque de oportunidades de investimento, com potencial para crescimento e inovação em diversos setores. A diversificação da economia, a melhoria da infra-estrutura e a atracção de investimentos estrangeiros são factores-chave para o desenvolvimento sustentável do país”.

Apresento a resposta da Inteligência Artificial sobre o tema em apreço.

No outro artigo apresentei, segundo a minha opinião, as áreas específicas prioritárias para investimento em território angolano e sendo eles tão diferentes, quem já é investidor e/ou pretende entrar numa “corrida tipo maratona de longo curso/tempo”, deve conhecer-se e conhecer em que mercado o seu perfil se pode encaixar melhor.

As áreas para investir:

Imobiliário:

          - Terrenos

          - Imobiliário por acabar/tosco e acabado

Produtos bancários:

          - Depósitos a Prazo

Bolsa de Valores Mobiliários:

         - Fundos de Investimento Mobiliário e Imobiliário

          - Produtos de Dívida Pública: Bilhetes e Obrigações do Tesouro

          - Acções (as actuais 4 empresas cotadas e as que se juntarão a estas nos próximos anos)

          - Obrigações

Mercados/produtos não regulados:

         - Ouro

          - Mercado de compra e de venda de divisas (Forex)

          - Moedas digitais

Quanto ao seu perfil - tipos de perfis de investidor:

• Conservador: Prioriza segurança e estabilidade, com menor tolerância ao risco. 
• Moderado: Busca equilíbrio entre segurança e retorno, com maior tolerância ao risco, mas ainda priorizando a segurança. 
• Arrojado: Aceita maior risco em busca de maior rentabilidade, com maior tolerância ao risco. 

Para o perfil: Conservador - devo mencionar que o mercado imobiliário e bancário é o mais indicador para si. Este tipo de investimentos, em geral, geram pouco risco e no mercado imobiliário, em particular, pelo activo de terra que é, o imobiliário, tem quase sempre como preconceito positivo de ganhos futuros e deixar para herança para futuras ou gerações vindouras. 

No caso dos bancos, há a constância de se fazer simulações previamente, depois a assinatura de contratos que permitem comparar entre produtos do mesmo banco e entre bancos (inter-bancários), para avaliar e para a tomada de decisões.

Os perfis: Moderado e Arrojado/Ousado, no meu entendimento, estão direccionados para os mercados de Bolsa de Valores Mobiliários, Mercados/Produtos não regulados.

O investidor arrojado, também conhecido como perfil agressivo ou sofisticado, é caracterizado por ter uma alta tolerância ao risco e uma grande disposição a buscar maiores retornos, mesmo que isso implique em maior volatilidade e potencial de perdas. 

Este perfil busca priorizar a rentabilidade nos seus investimentos, com investimentos em activos de renda variável, como acções, fundos imobiliários e fundos de acções, além de investimentos no exterior (Criptomoedas, Forex, Mercados de Mercadorias (Commodities). A carteira de investimentos do arrojado costuma ter uma maior proporção em rendimento variável, e isto quer dizer muitas vezes, não ter assegurado o investimento feito, quanto mais a capitalização esperada (juros, dividendos, etc).

Por fim:

1-  A diversificação da carteira é importante para reduzir o risco, mesmo para investidores arrojados. Não pense que este conselho é apenas para o perfil Conservador.

2-  O investidor deve estar atento às variações do mercado e às notícias que podem afectar seus investimentos. 

3-  A baixa ou a alta volatilidade dos investimentos pode gerar oscilações emocionais, por isso é importante manter a calma e tomar decisões racionais. 

4-  Em caso de dúvida, é sempre recomendável consultar um profissional de investimentos para avaliar o perfil e montar uma carteira adequada.